Amar e ser amado

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Ao longo do tempo, descobrimos que amar é aceitar o outro como ele é. Esse sim é o verdadeiro amor.

Muitos relacionamentos naufragam porque um não aceita a essência e a realidade do outro.

Vamos imaginar que seu companheiro tenha uma vida corrida, complicada e não tenha tempo para demonstrar o amor que sente por você. Ou que ele tenha um jeito diferente do seu de mostrar o que sente.

Na expectativa de que ele seja como você quer, você acaba criando uma visão distorcida e começa a achar que ele te dá pouco amor. Aí, você procura alternativas para chamar a atenção e esse é um erro grave.

Você começa a achar que tem que cuidar dele para ser amada, que tem que virar uma espécie de tapete humano para ele passar por cima sempre. Você dá, dá, dá pensando em receber esse amor em troca e isso é péssimo.

Mas lá na frente, você percebe que não adianta dar para tentar “comprar” um amor. Não adianta fazer com que o outro mude a forma de agir. Não adianta tentar se completar no outro. Ninguém completa ninguém!

Essa regra vale para todo o tipo de relacionamento. Se você acha que sua mãe não dá o carinho que você quer, aceite-a dessa forma. Talvez a maneira que ela encontrou de demonstrar o que sente seja diferente da sua. Amor de mãe e de pai é a forma mais sublime que existe. Não precisa ter trauma porque vocês são diferentes.

Por fim, amar é preparar pontes para que seu coração chegue no da pessoa. Amor existe sim, é uma energia maravilhosa e está aí disponível para todo mundo. Basta aceitar as diferenças e não complicar as relações!

Beijos,

Márcia Fernandes.