A diferença entre as religiões afro-brasileiras

Vocês sabem qual a diferença entre as religiões afro-brasileiras?

Vamos entender melhor algumas delas neste post!

Candomblé

Não se limita sua prática apenas ao território brasileiro, mas também no Uruguai, Venezuela, Argentina. Diversos sacerdotes foram escravizados e trazidos ao Brasil e aqui desenvolveram, com seus Orixás, sua cultura e seus dialetos entre 1549 e 1888. Embora confinado entre os escravos e proibido pela igreja católica, o Candomblé prosperou por quatro séculos e agora é uma das religiões principais estabelecidas com dezenas de milhares de templos. No Brasil, são doze Orixás mais cultuados: Exu, Oxossi, Ogum, Oxalá, Oxum, Obaluaê, Oxumaré, Ossaim, Xangô, Iansã, Nanã e Iemanjá.

Quimbanda

É um culto afro-brasileiro derivado da Umbanda e tem como linha principal a devoção aos Exus e Pombas-giras, consideradas entidades inferiores pelos umbandistas. A Quimbanda adota suas próprias práticas tais como rituais que sacrificam os animais e a utilização de vodus.

Umbanda

É a aproximação entre espiritismo, cristianismo e religiões indígenas e as afro-brasileiras. Na Umbanda, os Orixás do Candomblé são cultuados. Os guias, entidades espirituais se apresentam na forma de índios, pretos velhos, pombas-giras que dão conselhos e passes. Surgida no Rio de Janeiro por volta de 1920, é um sincretismo religioso entre a linha afro- brasileira e o espiritismo.

Tambor de Mina é uma religião afro brasileira, ocorrente principalmente no Maranhão onde se cultuam Vodus (ancestrais da família real do reino de Daomé), Orixás (entidades dos cultos afro-brasileiros de origem lorubana), e Caboclos (entidades que não são incluídas nas categorias vodu e Orixá).

Essas são as raízes das religiões afro-brasileiras. Muito interessante este tema, não é mesmo?

Beijos,

Márcia Fernandes