A dor

Assim como o homem, os animais, os vegetais também sentem dor, sofrem, apresentam deformações, aleijões, mas essas coisas são diferentes nos três planos.

A matéria é a mesma, mas a essência é diferente. O animal tem uma consciência rudimentar, a planta não tem consciência, o homem tem consciência definida e, por isso, o livre arbítrio.

Nas fases iniciais do processo de evolução, o mineral, o vegetal e o animal evoluem levados pelas energias intrínsecas e extrínsecas que são as energias criadoras.

Já o homem que tem consciência de si mesmo e do Universo, sofre impulso dessas energias e pode controlá-las diante da sua vontade e orientá-las pela sua consciência, dessa forma, enquadra-se na lei moral e se torna responsável pelos seus atos.

Assim as deficiências da matéria surgem para a evolução moral. Não há expiação para os animais, pois a dor nos animais é um agente de excitação psíquica auxiliando o despertar das faculdades do princípio inteligente, o que nos homens é uma reação provocada pelos abusos do livre arbítrio.

Como diz Emmanuel no Livro “O Consolador”, psicografado por Chico Xavier: “A vida do animal não é propriamente missão, apresentando uma atividade superior que constitui a do seu aperfeiçoamento próprio, através das experiências benfeitoras dos princípios sagrados da inteligência”.

Em qualquer espécie, a dor faz parte da evolução como aprimoramento e ensinamento. Devemos sim estarmos abertos ao aprendizado constante da vida, assim sofreremos menos diante das situações e cresceremos espiritualmente de maneira mais leve e feliz.

Beijos,

Márcia Fernandes