A função de desatar os nós

Quem nunca se deparou com uma pessoa furiosa?

Esta situação não é nada agradável e pior se o causador dessa fúria foi você. Por isso, lembre-se que muitas vezes um pedido de desculpas é capaz de desarmar alguém.

O pedido é como se fosse desatar o nó que você deu na vida. Saiba que as relações humanas são interligadas por fios invisíveis em que uma ação gera uma reação e assim, vai formando uma sequência de acontecimentos bons e ruins.

Se um pedido de desculpas pode ser tão eficiente, do outro lado da história, temos o ato de perdoar, igualmente poderoso, mas o problema é que o pedido de “perdão” pode ser complicado, pois muita gente se embaraça nos fios da vida e ainda assim, deseja um perdão que faça sentido.

Perdoar é uma função que pode ser exercida apenas pela pessoa atingida, não adianta todos desejarem, orarem para isso, pois tanto para dar quanto para receber, o perdão tem de estar no coração de quem pede. Muitos confundem justiça com vingança, apesar de serem bem diferentes. 

A vingança costuma vir misturada com o ódio e corrói a nossa alma; diferentemente da justiça que tem a sua medida e pode ser uma maneira de corrigir. A Justiça, quando verdadeira, vem misturada com uma boa dose de amor, de compaixão, de generosidade e isso se pode até perceber nas broncas, nos corretivos de nossos pais, por exemplo.

Não desejar a vingança não significa que o perdão deve ser fácil, deixando que tudo volte a ser como era.  O perdão não deve ser confundido com a autoestima, com a autoconfiança.  Muitas vezes, perdoar é uma forma de criar tiranos, por isso, tem de estar na dose certa. Infelizmente, relacionamentos desequilibrados entre pais e filhos ou entre casais existem aos montes e mais ainda, entre concorrentes no trabalho.

Quantas vezes uma pessoa fez uma fofoca falsa sobre você e para não levar o assunto para frente, isso fica corroendo a sua alma, mas mesmo assim, perdoe sem o fofoqueiro saber, pois um dia morderá a língua, mesmo que demore, mas não pelo seu desejo e sim pela lei do retorno. Afinal, entre tantos fios da vida, o que há de bom em perdoar e ser perdoado? Perdoar pode cortar a energia negativa que me liga a ambos os lados. 

Por um lado, a vítima se liberta do agressor com uma carga repleta de maus pensamentos e sentimentos. Por outro, quem cometeu o delito está buscando uma reparação, tem seu caminho suavizado, um novo fôlego para a vida. Perdoar não significa que se concorda com o acontecido nem uma reconciliação, não é também uma forma de esquecer tudo, mas é uma maneira de não cultivar o mal-estar, o peso das energias negativas.

Perdoar é como desatar os nós, é a libertação. Sabemos sim que o perdão é complicado, mas quando nos libertamos, mandamos embora as culpas e as dores. Cá entre nós, ninguém deseja ficar amarrado a uma história ruim pelo resto de sua existência, pois não há nada pior do que remoer fatos antigos, uma bagagem pesada que não trouxesse benefício algum, muito pelo contrário, só amarra a nossa vida.

Apesar das dificuldades, perdoe, perdoe sempre, se livre desse peso, assim será possível seguir a vida de forma mais leve, sem amarras e construir uma nova história. Perdoar é ganhar juventude e alegrias em seu caminho! É cultivar a sabedoria da alma, abraçar o progresso evolutivo de sua essência, além de ser um nobre gesto de participação da misericórdia Divina!

Ore, diariamente, em voz alta os Salmos 88 e 118.

Beijos,

Márcia Fernandes

*** Antes de fazer qualquer uso de erva, planta, outros recursos para banho ou produto (atenção às informações do rótulo), certifique-se de que não é alérgico a nenhum componente citado. Na dúvida, sempre busque orientação médica. Este produto e/ou procedimento tem fundamento somente espiritual, portanto, não substitui consultas de ordem médica, psicológica e psiquiátrica. Os banhos, rituais e dicas podem ajudar a resolver muitas situações em sua vida, se feitos com fé, porém a transformação de sua vida depende somente de seu poder mental e espiritual.