A Morte

Mesmo sabendo que a única certeza da vida é a morte, ainda fico muito contrariada quando uma mãe perde um filho.

Quando vejo que algum jovem partiu para outro plano, meu coração se retrai, penso na mãe, no pai e nos tantos planos que faziam pela frente.

Como é injusto morrer na flor da idade, com tantas metas a cumprir!

Alguns casos chamam mais a atenção, onde foram vítimas de violência, mas entendo por se tratar de resgate cármico.

Por outro lado, como se explica a morte de alguém que está fazendo algo bom, trabalhando, relacionando-se com amor, levando uma vida normal?

Não sabemos quando irá se esgotar o nosso tempo nessa vida, todos os minutos são gastos e logo se esgotará. Ainda sim, muitos vivem com banalidades, com assuntos que às vezes tomam enormes proporções sem valor.

Por que perdemos tempo com tristezas, brigas ou tentando nos relacionar com quem não nos quer?

Porque não usamos nosso tempo de vida para o que realmente vale a pena, como o amor verdadeiro, compreender as pessoas e desmanchar desafetos?

Reflita: vale a pena fazer as pazes, aceitar a vida, ficar de bem com as pessoas.

Quando deparamos com a morte prematura percebemos o quanto é necessário ficar de bem e em harmonia com a vida. Não podemos mudar as atitudes das pessoas, mas podemos aceitar nossos desafetos e conciliar seus defeitos.

Algumas dores chegam a nós para nos despertar. Devemos nos preparar para a morte, mesmo sem saber quando ela ocorrerá.

Sei que é clichê, mas vale a pena repetir sempre: viva o dia de hoje como se fosse o ultimo e faça o seu melhor sem arrependimentos.

Beijos,
Marcia Fernandes