A morte: processo de transição, transformação

morteTodos nós que vivemos neste planeta Terra já passamos por essa experiência: a perda de algum ente querido, seja na família, no ambiente de trabalho, roda de amigos, pessoas conhecidas. As causas da morte são inúmeras: uns morrem porque estavam doentes há muito tempo, outros em virtude de acidentes, enfermidades incuráveis, traumas, crimes hediondos ou até mesmo pelo motivo de situações banais.

E ainda fica a dúvida entre nós de que não sabemos exatamente para onde essas pessoas partiram realmente. Fica a dúvida do desconhecido!

Na visão espírita, a morte não é considerada como um ponto final na vida de ninguém. A morte é simplesmente uma transição a um caminho infinito, há sim a destruição de nosso corpo físico, biológico, mas nosso espírito continua vivo.

Saiba que nosso espírito está permanentemente em processo de evolução, progresso, renovação de energias e a morte é a forma de reforçar esse processo evolutivo, mudando ambientes e projetos de vida.

Certamente, no momento em que perdemos alguém que amamos tanto, não entenderemos bem como é tal processo evolutivo e que isso faz parte da vida de todos os seres humanos. A dor é imensurável, pois perdemos a presença física da pessoa, aí fica a dor da saudade. São reações naturais, afinal, vivemos dia a dia interagindo com as pessoas queridas e de nosso meio.

Pessoal, sabendo que a morte é uma transição, não há porque temê-la, pois é um processo natural da vida, assim como engatinhar, andar, comer sozinho e muitas outras ações. A vida corporal é efêmera, passageira, já nossa alma é imortal.

Não devemos nos revoltar quando ela chegar para aqueles que amamos nem tampouco se revoltar com as leis da vida quando esta se apresentar.

O que nos assusta é a violência que a morte nos arrebata, vejamos apenas como um processo natural da vida. E tenhamos a certeza no coração de que um dia ela virá e nós receberemos a liberdade na imortalidade e nas bênçãos de Deus. Então, vamos confiar mais nas Leis Divinas!

A morte é um fantasma da ignorância, ela não existe, tudo é vivo na natureza, tudo muda, se recicla; a velhice é o começo da regeneração, a vida que se renova, se refaz.

O corpo é apenas a vestimenta da alma, que quando está cansado e sem energia, se vai. A morte não é o fim da vida, nem o início, é só uma transformação.

Se sua vida está em estágio de passagem, não lute, se faça feliz dia após dia, pois sua alma vai continuar no tempo e no espaço com certeza.

Para finalizar, não devemos evocar os mortos, pois eles não existem. Desencarnados estão vivos vivendo em outro plano. A evocação deve ser feita apenas por um médium competente, em um lugar previamente marcado e com uma preparação adequada. Não evoque nada nem ninguém, pois isso é muito perigoso!

Fica aqui a dica de hoje para vocês! Paz no coração e luz na alma!

Beijos,

Márcia Fernandes