A simbologia das Árvores e Plantas

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A árvore é um dos símbolos mais conhecidos pela humanidade. A sua forma longa e vertical simboliza o centro do mundo ligado ao mundo inferior, a Terra e aos Céus.

Desde a Antiguidade, as árvores já eram ligadas aos deuses e às forças místicas da natureza, tais como a fertilidade, espíritos e energia Divina.

O pinheiro, por exemplo, simbolizava vida longa. As florestas simbolizam lugares de plena transformação.

Por curiosidade, em algumas regiões da Índia e do Mediterrâneo, as mulheres que desejavam ficar grávidas, amarravam lenços vermelhos ou pedaços de tecidos nos galhos mais baixos de árvores solitárias próximas a fontes e nascentes.

E não poderia deixar de falar um pouco sobre a simbologia de algumas árvores e plantas nesse post de hoje. Então, seguem elas:

– A Macieira: A tradição cristã e judaica afirma que a maçã era o símbolo do pecado original desde o momento que Deus avisou Adão e Eva de que não comessem o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Todavia, a regra não foi cumprida e, posteriormente, eles foram expulsos do Jardim do Éden e infelizmente caíram em desgraça.

Na tradição dos gregos, a macieira é símbolo de discórdia, pois temos o mito da Maçã Dourada, quer dizer, Páris deveria dar uma maça para a deusa mais graciosa mas, escolheu Afrodite, enfurecendo as outras deusas e dando início a Guerra de Troia. A maçã representava os desejos materiais e misericórdia.

– O Carvalho: O carvalho representa a força, a firmeza e a resistência. Era venerado pelos celtas que se reuniam em bosques de árvores sagradas e praticavam magias. Os druidas utilizavam o carvalho em rituais de fertilidade. Na tradição pré-cristã, essa era a Árvore da Vida, pois suas folhas e frutos representavam a força, a liderança e o sucesso em batalhas a quem os utilizasse.

– A Oliveira: A oliva era sagrada para a deusa Atena e uma coroa de oliveira era presenteada ao vencedor de Jogos Olímpicos. As portas e os pilares do Templo de Salomão eram feitos de madeira de oliveira e o seu óleo era utilizado em cerimônias de consagração aos sacerdotes judeus.

– Folhas de Louro: O loureiro, em Roma, era o símbolo de Apolo, pois representava a vitória, a glória e as recompensas. Os romanos acreditavam que os ramos de folhas de louro protegiam quem os utilizavam contra os relâmpagos.

Já os sacerdotes romanos utilizavam os ramos para borrifar água ou sangue de sacrifícios nas cerimônias nos Templos, e aí deu origem à tradição cristã de borrifar a água benta nas missas.

Os gregos acreditavam que as folhas de louro davam o dom da poesia e da profecia e para os chineses, era associado com vitória e a arte de falar bem, isto é, o poder da palavra sempre presente.

– A Aveleira: É conhecida como Árvore Mágica, principalmente em divinação com água, pois ela a aveleira é associada a atributos misteriosos. Na tradição celta, ela era usada na varinha dos magos, tornando-se assim a “aveleira-mística”, já que poderia descobrir tesouros assim como água.

O bastão de Hermes, o mensageiro dos deuses, era feito de aveleira. A aveleira era consagrada ao deus Thor e também foi usada pelos capitães europeus junto aos seus chapéus como um talismã contra os mares nervosos.

O ramo de aveleira também era associado à fertilidade e utilizado como amuleto para trazer boa sorte aos amantes.

– A Palmeira: A palmeira era associada a Osíris no Egito antigo e era símbolo de união com Ísis. Era também símbolo do culto ao deus fenício Baal-Peor, que incluía a indulgência sensual.

Os ramos da palmeira eram carregados no Festival de Tabernáculos quando Jesus Cristo entrou em Jerusalém, pois a multidão o saudou com as folhas de palmeira. Ela é o símbolo da vitória de Cristo sobre a morte e é presenteada aos fiéis que vão para a missa no Domingo de Ramos. As folhas de palmeira eram utilizadas em funerais, representando assim a vida após a morte.

– O Pinheiro: O pinheiro simboliza a sobrevivência e a regeneração. O costume atual de utilizar o pinheiro com bolas coloridas e luzes na festa natalina originou-se na época em que não existia a luz artificial.

Para os gregos antigos, as pinhas representavam a fertilidade e a masculinidade em razão de sua postura ereta e abundância.

– O Cedro: O cedro é o símbolo da força e da fidelidade. É considerado o emblema do Líbano, pois se acredita que a madeira do Templo de Salomão seja cedro. A sua goma era embalsamar e a sua madeira para construir castelos riquíssimos.

Acreditava-se também que o cedro tinha o poder de revelar os mistérios dos Céus e apresentava poderes mágicos de afastar as malignidades.

– A Figueira: A figueira é considerada a Árvore Sagrada da Índia e juntamente à oliveira e à videira simbolizava a fartura e a imortalidade. Os antigos egípcios utilizavam a figueira em rituais de iniciação, pois ela representava a sabedoria religiosa.

Atualmente, as folhas da figueira são usadas em esculturas e pinturas para cobrir os genitais, tornando-se símbolo de castidade.

A figueira de bengala é a casa dos espíritos que representam a vida e a procriação. No budismo, a figueira passou a ser o eixo do mundo, pois para os budistas, ela simboliza aprendizado, imortalidade e iluminação.

– Feixe de Milho: Para os ingleses, o último feixe de milho representa o “espírito do milharal” e parte desse feixe era utilizado na confecção das bonecas de milho. As bonecas e mergulhadas na água, simbolizando as chuvas necessárias para garantir seu crescimento ou queimadas, na intenção de simbolizar a morte do espírito do grão.

– Alqueire de Trigo: Os grãos de trigo no Cristianismo nada mais é que o símbolo de Jesus Cristo. Ele representa Seu Corpo e significa ressurreição pela partilha sagrada do pão e do vinho os quais simbolizam o corpo e o sangue de Cristo. Já os alqueires de trigo representam a Colheita Divina.

Espero que tenham gostado do post de hoje!

Beijos,

Márcia Fernandes.

*** Antes de fazer qualquer uso de erva, planta, outros recursos para banho ou produto (atenção às informações do rótulo), certifique-se de que não é alérgico a nenhum componente citado. Na dúvida, sempre busque orientação médica. Este produto e/ou procedimento tem fundamento somente espiritual, portanto, não substitui consultas de ordem médica, psicológica e psiquiátrica. Os banhos, rituais e dicas podem ajudar a resolver muitas situações em sua vida, se feitos com fé, porém a transformação de sua vida depende somente de seu poder mental e espiritual.