A vida de Santo Antônio

A vida de Santo Antônio chama atenção por esse mundo afora! Ele nasceu em 15 de agosto de 1195 e recebeu o nome de Fernando que significa “ousado campeão da paz”.

Saiba que Santo Antônio nasceu em uma família rica de Portugal, seu pai Martinho de Bulhões e sua Mãe Maria Tereza Taveira, aparentada com o IV Rei das Astúrias. Seu avô, o conde Godofredo de Bulhões, foi comandante da Primeira Cruzada “Guerra Santa”, mas logo cedo resolveu viver o despojamento da vida de Jesus Cristo junto à comunidade do Mosteiro da Ordem dos Cônegos regulares de Santo Agostinho.

Quando seus familiares quiseram favorecer uma vida mais fácil dentro do Mosteiro, ele mudou-se para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, fugindo das facilidades oferecidas a ele.

Mais tarde querendo viver uma vida mais radical, passou a viver o caminho da pobreza evangélica, na limitação de Cristo, do jeito do Pobre de Assis, São Francisco, Antônio nasceu para servir e se fez servidor de Deus que anunciou não só com uma voz, mas, sobretudo, com seu exemplo.

Sua passagem pelos mosteiros agostinianos tanto em Lisboa quanto Coimbra, dificuldades não faltaram, mas teve oportunidade para uma formação espiritual e teológica que o firmaram na fé e no amadurecimento para futuras decisões.

Sua inquietação evangélica aumentou quando a chegada do sopro religioso iniciado por São Francisco, os franciscanos, estavam por toda parte em Portugal.  No fim de maio de 1221, Santo Antônio participou do Capítulo geral da Ordem, em Assis, vindo a conhecer São Francisco.

Temos conhecimento seguro que ele tinha uma irmã, Maria, que morreu em 1235 no Mosteiro de São Miguel como cônega. Ela ainda vivia quando Santo Antônio foi canonizado em 30 de maio de 1232.

Por que Santo Antônio é Santo Casamenteiro? Várias são as lendas que o consideram ‘Santo Casamenteiro’.  Vamos a elas!

1. Conta-se que uma linda moça não conseguia se casar e este era seu maior sonho. Um dia, montou um altar em sua casa com a imagem de Santo Antônio e todos os dias colhia flores e enfeitava o local.    Passaram dias, meses, anos e nada de aparecer um pretendente. A moça ficou tão furiosa que atirou a imagem de Santo Antônio pela janela e por acidente acabou atingindo a cabeça de um rapaz. Sendo assim, o rapaz pegou a imagem e foi devolvê-la à dona. Na troca de olhares, ele se apaixonou por ela. Eles se casaram e ela atribuiu o acontecido à sua fé.

2. Reza a lenda que em Nápoles vivia uma moça que nada tinha para pagar seu dote de casamento. Ela rezava todos os dias aos pés da imagem de Santo Antônio. Um dia, ela encontrou aos pés da imagem um bilhete que dizia: ”Encontre tal comerciante e entregue a ele esse papel”. Assim ela fez! Ao entregar o bilhete ao comerciante, ele leu e riu. Tal recado dizia que ele deveria dar à moça o peso daquele papel em moedas. O comerciante riu, colocou na balança o papel e do outro lado começou a colocar moedas; para sua estranheza, do outro lado da balança, foram colocados 400 escudos que ele teve de dar à moça. Era exatamente o que ele havia prometido ao santo como promessa em tempos passados. Assim, ela pode se casar e passou a divulgar o nome de Santo Antônio como Casamenteiro.

Lindo conhecimento, não é mesmo?

Beijos,

Márcia Fernandes