Chico Xavier saia anonimamente levando conforto moral às famílias doentes, necessitadas. Como todos sabem, Chico sempre teve uma saúde delicada, então sempre estava acompanhado por sua irmã e mais duas ou três pessoas.
Na cidade de Pedro Leopoldo, Chico tinha o hábito de visitar famílias que moravam debaixo de uma ponte abandonada, em uma estrada rural pouco movimentada. Conforme as visitas iam aumentando, aumentava também o número de pessoas pobres naquele local.
Chico e o grupo aceitavam doações de alimentos para levar a essas famílias. No entanto, chegou o dia de cumprir uma nova visita e o grupo nada tinha de alimento para oferecer àquelas pessoas. Decidiram não ir.
Foi então que Dr. Bezerra de Menezes ordenou a Chico que fosse e pediu para levar a água; pediu para que enchessem potes que ele iria magnetizá-los para serem distribuídos.
Ao chegarem, encontraram cerca de 200 pessoas. Chico falou: meus irmãos, devido a dificuldades gerais e a falta de posses, hoje nós não temos nada de alimentos, mas trouxemos água.
Algumas pessoas acharam um absurdo oferecerem água e começaram a desrespeitar o grupo; até uma senhora que disse: “Essa gente sempre nos trouxe o que podiam, nos ajudou durante muito tempo. Vamos retribuir hoje com a mesma alegria que os recebemos sempre”.
Enquanto isso acontecia, um caminhão que se aproximava parou pouco antes do local. O motorista desceu perguntado se ali tinha alguém chamado Chico Xavier.
Chico se identificou e o motorista disse que o Sr. Fulano havia mandado fazer uma entrega no endereço do centro, mas ele havia se perdido.
Chico novamente perguntou quem era a pessoa que havia mandado algo para ele e o motorista disse que era um senhor de São Paulo, que recebeu, através de Chico, uma mensagem consoladora de um filho que havia desencarnado.
Chico se recordou do casal, que realmente tinha dito que iria retribuir de alguma maneira. E lá estava, um caminhão repleto de comida.
Mesmo assim, Chico não entendeu como o homem chegou ali, pois era muito tarde e ninguém sabia dessa benfeitoria. O motorista explicou que estava perdido e pediu explicação a um senhor de barbas brancas, e ele disse, você não encontrará ninguém neste endereço, mas encontrará Chico Xavier na ponte adiante.
Chico agradeceu ao motorista e ao velho de barbas brancas (Dr.Bezerra de Menezes) por tê-lo auxiliado mais uma vez.
Que lindo esse fato não é mesmo?
Por isso nunca perca a fé. Os espíritos benfeitores estão sempre a serviço de Deus, nos auxiliando, só temos que fazer a nossa parte.
Beijos
Marcia Fernandes
