Eutanásia

Aproveitando o assunto destes dias, a médica Virgínia Soares de Souza, ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico do Paraná está sendo acusada de eutanásia.

Será lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?
Será lícito poupar-lhe algum tempo de angústia, apressando assim o seu fim? Quem nos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?

O homem não pode apressar essa situação, ainda que tenha chegado o último extremo do moribundo, ninguém pode assegurar a chegada hora derradeira. Por muitas vezes, a ciência se enganou em suas previsões.

Além de tudo, quando chegada a hora é lhe dado o direito de momentos de Graça os quais poderão ser de grande importância para o espírito.

Desconhecemos as reflexões de que nosso espírito pode fazer em hora de agonia e quantos tormentos podem lhe poupar em um relâmpago de arrependimento.

O materialista não consegue compreender, pois o corpo para ele é só matéria sem alma. Já os espíritas sabem o que há além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento, a hora do arrependimento, portanto, esse é o momento da Graça.

Em caso algum o homem deve cometer a eutanásia, pois a agonia prolongada pode ter a finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, é como se fosse uma única válvula de escoamento de imperfeições do espírito a caminho de sua evolução. Não se pode decidir nas necessidades do espírito.

Vamos dar o direito para que cada pessoa cumpra toda sua passagem por esta vida, conseguindo a evolução espiritual necessária em busca da paz. Vamos respeitar mais o próximo como a ti mesmo!

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Beijos,

Márcia Fernandes