Falar com Deus

Você fala com Deus? Como você se relaciona com ele? Você ora, suplica ou conversa de igual para igual? Essa conversa é madura?

Vamos tomar como base nosso relacionamento com nossos pais na infância, as exigências, os cuidados, pois eles são nossos provedores.

Na adolescência, como é sua forma de falar com Deus? Exige apenas o que você entende por liberdade?

Já quando adulto, mais maduro, sua relação passa a ser mais madura, mais tranquila, mantida pelo amor e pelo respeito e sempre que necessário é ao Pai que se recorre em primeiro lugar.

Quando somos ainda crianças espirituais buscamos na religião tudo o que ela pode nos oferecer, desde bens materiais, saúde, felicidade, lazer, enfim, tudo o que presencia prazer. Em troca, damos fidelidade e obediência.

Já um pouco mais crescidos, nas milenares jornadas de nosso espírito, começamos a nos sentir mais fortes, mais capazes e acabamos por muitas vezes afastando da religião e alguns se tornando ateus.

No amadurecimento, já com muitas reencarnações, passamos a perceber a grandeza da vida e do todo, e então, podemos sentir mais profundamente o que significa esse mais Supremo ser, o arquiteto Cósmico, a causa primária de todas as coisas, que chamamos de Deus.

Como podem perceber, a nossa relação com Deus muda. Com mais experiência espiritual, já percebemos que as leis cósmicas estão escritas na nossa consciência e passamos a nos guiar por elas, não por termos a Deus, mas por amor a ele.

A nossa alma anseia por uma relação com Deus, portanto, comece a refletir sobre essas questões e assim, pouco a pouco, poderá se libertar de muitos condicionamentos, passando a percepções mais claras e mais reais sobre Deus, a vida, as leis cósmicas e o que somos dentro desse todo.

Vamos sim construir uma ponte até Deus! 

Beijos,

Márcia Fernandes