Márcia Fernandes comenta história de briga em família vivida por Paulo Gustavo

mf_pgO humorista Paulo Gustavo é a personificação da alegria. Mas ele também guarda memórias tristes. Uma deles envolve seu pai.

Pouco depois de completar a maioridade, Paulo decidiu tentar a vida nos Estados Unidos. O pai foi contra. As discussões eram tão pesadas que os dois chegaram a se agredir fisicamente.

O jovem artista viajou. Numa visita, o pai bateu nele novamente. A polícia foi chamada. O pai de Paulo Gustavo voltou ao Brasil e os dois nunca mais se falaram. Pouco tempo depois, ele morreu de repente, em consequência de problemas cardíacos.

“A gente acha que vai ter os nossos pais para sempre. Mas um dia eles vão embora”, disse o humorista. “Esteja onde estiver, meu pai tá me vendo, ele sabe que me arrependi de tudo aquilo. Entendi que naquela época ele só queria me proteger”.

Márcia Fernandes comenta a espiritualidade de Paulo Gustavo e explica o que parentes brigados devem fazer para reatar a convivência pacífica:

“Paulo Gustavo tem o poder da força total. Ele é filho de Santa Ana, avó de Jesus. Possui uma energia muito especial. Tudo o que ele quiser, conseguirá, basta saber pedir e saber fazer. O exemplo dele serve para todos: brigar não vale a pena. As pessoas só se desentendem porque insistem em não aceitar as diferenças. Precisamos compreender que algumas almas estão aqui no pré-primário, e outras, já na faculdade. E isso não tem a ver com idade, e sim com o processo de evolução ao longo das vidas. Pais e filhos que estão sempre em conflito geralmente foram inimigos em outras encarnações. Voltaram juntos para fazer o necessário ajuste espiritual. Para que duas pessoas brigadas se reaproximem, sugiro que façam, ambas, a Hora da Misericórdia por 30 dias. Podem ainda ancorar seus deuses acendendo velas e colocando um pouco de mel ao lado, de preferência num dia bonito, um domingo. Em relação ao arrependimento sentido pelo Paulo Gustavo, pode ter certeza de que o pai dele soube e aceitou. A pessoa que se foi não deixou de existir, apenas não está mais no plano terreno. De onde estiver, ela saberá que aquele que continuou por aqui se arrependeu de coração e está emanando amor. Aos que querem se sentir menos culpados por brigas, indico fazer dezesseis vezes a Hora da Misericórdia, que é a oração do perdão”.

(Crédito da foto: Divulgação)