Márcia Fernandes comenta mudança de religião de Cristiana Oliveira

mf_coA atriz Cristiana Oliveira, 52 anos, nasceu num lar católico. Ela sempre teve fé, ainda que nunca tenha sido praticante assídua da religião.

Há poucos meses, a atriz se converteu evangélica. Passou a frequentar uma Igreja Batista na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Em entrevista à revista Caras, Cristiana explicou sua relação com a religiosidade. “Tenho uma visão ecumênica, no sentido do conhecimento e respeito a outras crenças”.

Depois de trabalhar 24 anos na Globo, onde fez novelas de sucesso tais como Quatro por Quatro, O Clone e Salve Jorge, a atriz se transferiu para a Record.

Na emissora ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, ela fará parte do elenco da novela bíblica Terra Prometida, com estreia prevista para junho, após a exibição da segunda temporada de Os Dez Mandamentos.

Baseando-se no exemplo de Cristiana Oliveira, Márcia Fernandes comenta as consequências da adoção de outra religião:

Quando trocamos de religião alguma coisa muda na nossa espiritualidade?

Nada muda. É apenas uma questão de dogmas e rituais. Uma religião sempre acrescenta coisas boas à outra.

No Brasil é comum que pessoas mudem de religião várias vezes ao longo da vida. Isso interfere no nosso destino após a morte?

A mudança de religião não determina o que acontecerá conosco após desencarnarmos. O que não pode é achar que a religião vai resolver tudo. Ou seja, que sozinha irá garantir nosso total bem-estar espiritual após a morte. O importante é a fé, independentemente de como a professamos.

A religião que tivemos em vidas passadas interfere na nossa fé nesta vida?

Sim, somos influenciados pela religião de outras encarnações. Existem pessoas que já nascem extremamente religiosas e com muita fé. Porém, seja qual for a religião anterior, o fundamental é agirmos de acordo com os princípios divinos.

É obrigatório assumir uma religião ou podemos exercitar nossa fé de maneira independente, sem frequentar igreja?

Não precisamos obrigatoriamente ter uma religião. A fé independe de dogmas, rituais e de frequentar templos. O importante é seguir os desígnios de Deus e acreditar que ele poderá sempre nos ajudar a viver melhor e a praticar o bem.