Minhas escolhas

Como é que me deixo ser enganada por uma pessoa mais de uma vez?

Tem muita gente que, por não querer acreditar que o outro não é o que se pensa, cai no conto da raposa.

Na verdade, cada um colhe o que planta. Somente volta para mim o que eu mesma plantei. E é esse o retorno que me ensina quem sou.

Se o que estou colhendo não me faz feliz, tenho de mudar o meu plantio. Por exemplo: fui à concessionária e paguei por um carro que deveriam me entregar em 30 dias; passaram-se seis meses e nada do carro. Esbravejo, corro atrás e depois de muita dor de cabeça, devolvem meu dinheiro (sem juros ou qualquer correção). Passado alguns meses, volto na mesma concessionária e compro outro carro, pago à vista para entrega em 30 dias. E novamente já se vão os seis meses e nada de satisfações sobre o meu automóvel. Durante este período de seis meses, a empresa está trabalhando com meu dinheiro e desta vez, mais dor de cabeça e só Deus sabe se vou receber o valor de volta.

Pois é, pessoal, nem deveria ficar brava porque eu já sabia que o solo não era fértil para plantar meu dinheiro ali. O universo já tinha demonstrado que era um barco furado e você novamente se meteu na mesma encrenca.

O Budismo nos ensina: “Não há inseparabilidade entre o ser e seu ambiente”. Como nos deixamos enganar por alguém? Hoje sei que o engano vem de nossa falta de atenção. Na verdade, quando o outro nos trapaceia, a culpa é nossa, falhamos em não perceber, em não valorizar os sinais do universo.

Então, estejamos mais atentos com as nossas próprias escolhas no dia a dia, afinal a responsabilidade é sempre nossa diante delas! Pense nisso com consciência, com carinho e cada vez mais faremos boas escolhas para nossa vida!

Beijos,

Márcia Fernandes