Tempo é algo bastante relativo, não é mesmo? É fundamental sabermos e entendermos que cada pessoa tem sua própria noção da passagem do tempo. Isto é totalmente pessoal, individual e intransferível.
Fazendo uma analogia com as estações do ano, eu, com quase 60 anos, sou o inverno. Estou cada dia mais no meu cantinho, quietinha, já vivi bastante, já me expus o suficiente.
Um jovem de 18 anos está em pleno verão. Precisa sair, ver, ser visto, experimentar, conhecer. O tempo dele é outro.
Meus filhos, na faixa dos 30 anos, estão na primavera. Precisam sair para relaxar, mas já conseguem ficar mais em casa, na deles, sem remorso algum. Pessoas desta idade têm planos de vida diferentes dos mais jovens.
Os quarentões e cinquentões representam o outono. Eles olham para o sol, enxergam o dia lindo lá de fora, bate até uma vontadezinha de sair, de se mostrar, mas se lembram que o frio vem com tudo e ficam apenas com a lembrança da juventude. O corpo já começa a dar sinais de mudança e o pique é bem diferente dos 30.
Claro que eu falo de um modo geral, porque tem muito garoto novo com alma velha e muito senhor com alma de gente nova por aí.
Então, sugiro que você entenda hoje, não importando se você tem 18 ou 60, que o único tempo que existe se chama AGORA. O futuro é uma incerteza e o passado uma nostalgia, portanto, aproveite o presente sem medos, sem remorsos, sem culpa!
Senega, um grande filósofo e pensador romano, dizia que não é pouco o tempo que temos, mas muito o que não aproveitamos. Ele tinha toda razão! Nada mais atual! Pense a respeito!
Beijos,
Márcia Fernandes.
