O bem e o mal

“Procure nunca ver o mal em ninguém, mesmo quando o mal for acentuado, tente encontrar o bem. Porque o que quer que você veja, crescerá em você” – Osho

O ser humano, em geral, tem uma capacidade crítica imensa. Dos relacionamentos sociais aos mais íntimos costumamos perceber e apontar mais os defeitos alheios do que as qualidades. Acontece que esta prática, além de injusta, faz mal a nós mesmos.

Assim como o Universo, nós somos formados por dois pólos, o positivo e o negativo. Temos qualidades e defeitos, ser uma pessoa boa ou má, é uma questão de visão, de como olhamos para o outro. E por isso a forma como vemos o mundo e as pessoas, falam muito sobre nós e sobre a nossa alma.

Sabe aquela velha história de que quando uma pessoa está apaixonada ela vê o mundo cor de rosa? É mais ou menos assim. O nosso estado de espírito influencia diretamente em nossas percepções, assim como elas influenciam em nosso estado de espírito.

Perceber freqüentemente o mal do próximo pode ser um forte sinal de tristeza e amargura. Quando uma pessoa não está feliz, fica mais propensa a enxergar o lado cinza da vida, o lado ruim das coisas. E ver apenas coisas feias acaba alimentando o nosso lado negativo.

Ao contrário, uma pessoa de bem com a vida, alegre, normalmente terá uma visão mais positiva do mundo. E por isso, acaba dando mais atenção às qualidades do outro e compreendendo os defeitos. Isso faz com se torne cada vez melhor e mais evoluída como ser humano.

É claro que existem pessoas com defeitos nítidos, nas quais o lado ruim se destaca mais que o bom, como é o caso de assassinos, criminosos, estupradores. Mas esses são exceções, existe um desequilíbrio muito grande nessas almas e não cabe a nós, mortais, julgá-las.

Nesses casos, onde a maldade é nítida e desconcertante, oremos, pois é apenas isso que podemos fazer. Quanto ao amigo mentiroso, a irmã invejosa, o vizinho sem educação, releve. Olhe para o melhor lado do mundo, traga para si só o que há de melhor.

Beijos,

Márcia Fernandes.