O planeta pede socorro

Nos dias atuais, as questões relacionadas com o planeta têm sido debatidas por todo o mundo, pois estas questões não dizem respeito apenas aos biólogos e governantes, mas também à sociedade em geral.

Gente, existe aquela frase recorrente dos espíritas e ecologistas: “A evolução não dá saltos”, é o timing, invariavelmente, vagaroso no qual caminha o processo evolutivo.

O fato é que espíritas e ecologistas têm motivos para recomendar a aceleração na direção dessa mudança.

Os ecologistas denunciam o próximo colapso na capacidade do Planeta em atender as demandas de matéria-prima e energia da Humanidade.  A ONU fornece inúmeros relatórios científicos sobre a condição de nosso planeta sobre os riscos que corremos se não corrigirmos o rumo desde já. Se continuarmos sem as devidas providências, calcula-se que haverá uma ruptura por volta de 2050.

Os espíritas dizem que o processo de evolução do planeta terra deixará de ser um mundo de provas e expiações para se firmar em um mundo de regeneração. Isso já está em pleno curso e vai provocar mudanças importantes na vibração do orbe, o que significa que só permanecerão por aqui aqueles que vibrarem com a frequência compatível.

Há sempre aqueles que esperam uma intervenção do Divino a favor dos humanos, um ser resolvendo todos os nossos problemas. Muitos têm o péssimo costume de evocar as responsabilidades para Deus com o propósito de se redimir neste momento de crise.   Se for verdade que a Providência Divina nunca nos abandona, também é verdade que as nossas escolhas são soberanas e determinantes de nosso destino.

A função do livre-arbítrio é conferir a cada ser humano o valor de suas escolhas, sendo cada um de nós responsável pelo próprio processo evolutivo, sempre protegido por Deus, acompanhado de perto pelos nossos guias e mentores espirituais e assim, respondendo cada um por sua escolha.

No Espiritismo e em outras religiões se condena o suicídio, como uma afronta às leis de Deus.  O suicida é responsável direto pelo seu retorno à pátria espiritual, arcando assim com as consequências de suas próprias escolhas.

As escolhas coletivas da humanidade têm determinado a exaustão dos recursos naturais não renováveis do Planeta e isso se volta contra nós, ameaçando diretamente a nossa sobrevivência, dito o “ecocídio” que nada mais é a realidade presente.

Se não empregarmos tempo e energia suficientes na solução de problemas causados por nós mesmos, nossa situação ficará precária em todo o ecossistema. Parece que ainda não se percebe um senso de urgência neste sentido.

Devemos lembrar que o Deus que nos protege é o mesmo que delega as funções e as atribuições.    É isso mesmo, minha gente! É como se Deus terceirizasse o planeta e tutela aos homens.

Mas será que a humanidade está preparada para encarar estas atribuições, este desafio de enfrentar os problemas de manutenção da vida biótica na terra?

O homem não pode continuar acomodado, é preciso perceber e temer o perigo que está assolando nosso Planeta, é preciso estudar soluções com esforço coletivo para esse resgate.

A tecnologia e os conhecimentos estão aí, basta-nos somente persistirmos e mudarmos o curso dessa história.

Vamos juntos arregaçar as mangas e cumprir a nossa parte em busca de um planeta saudável para se viver.

Pense com carinho sobre o tema e, certamente, conto com vocês para a sadia mudança de nosso planeta!

Beijos,

Márcia Fernandes