Pombagira Maria Mulambo

No post de hoje, vamos conhecer um pouco da história da Pombagira Maria Mulambo! É superinteressante!

Conta a lenda que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de muito esplendor, riqueza e abundância. Seus pais não eram reis na época, porém faziam parte da corte do pequeno reinado. Ela cresceu sempre delicada, bela, bonita, amável, carinhosa.

Maria sempre foi chamada de princesinha em virtude de seu jeito de ser, todavia, não era bem assim. Ao completar 15 anos, ela foi pedida em casamento pelo rei para se casar com seu filho de 40 anos. Enfim, casou-se com o filho do rei, porém foi uma união sem amor, apenas foi o desejo de união das famílias com a finalidade da fortuna aumentar ainda mais.

Com o passar do tempo, Maria não engravidava, mas o reino precisava de um herdeiro, de um sucessor. Ela sofria na dor, além de se manter em uma união sem amor. Infelizmente, nessa época, a mulher que não dava frutos era chamada de amaldiçoada.

Maria Mulambo era uma mulher que praticava a caridade, andava pelos pobres vilarejos ajudando as pessoas doentes e pobres. Nessas suas caminhadas aos vilarejos pobres conheceu um jovem (dois anos mais velho que ela) que estava viúvo e tinha três filhos pequenos que ficaram com ele. Esse jovem cuidava muito bem de seus filhos, com muito amor e carinho.

Ao vê-lo, Maria se encantou pelo jovem. Foi um amor intenso, à primeira vista, algo inexplicável. E o jovem também sentira a mesma energia de amor por ela. Todavia, nenhum dos dois tinha a bravura, o destemor de assumir aquele verdadeiro amor.

Com o passar do tempo, o rei desencarnou, logo, o príncipe foi coroado e Maria tornou-se a rainha daquele país. O povo adorava Maria, mas infelizmente algumas pessoas invejosas a criticavam por não dar a luz, por não engravidar.

No dia da coroação, o povoado pobre não tinha o que oferecer a Maria. Então, eles resolveram fazer um tapete belíssimo de flores para que Maria pisasse nele em virtude de sua generosidade para com o povo. Ela ficou bastante encantada, porém seu marido com inveja, ao chegar ao castelo, trancou-a em um quarto e deu-lhe uma tremenda surra. Essa surra seria a primeira de inúmeras outras que lhe executaria.

Bastava seu marido beber um pouquinho a mais e Maria sofria com os ataques de agressão verbal e corporal. Mas mesmo ferida, Maria não parou de praticar sua bondade, sua generosidade ao povo pobre.

Em um determinado dia, o jovem amado ao vê-la toda machucada, resolveu declarar seu amor por ela e sugeriu a fuga para que pudessem viver realmente o imenso amor que um sentia pelo outro. E assim, planejaram tudo. Os pais do jovem ficariam com as três crianças até que tudo se acalmasse e ele pudesse reconstruir a própria família.

Sendo assim, Maria decidiu fugir com seu grande amor somente com as roupas do corpo, deixando para trás joias, ouro e toda aquela vida de luxo. No início, o rei mandou até procurá-la, mas não a encontrou, então, resolveu desistir do caso.

Maria se libertara daquela vida de luxo, de riqueza. Agora, ela usava vestimentas simples que, de tão usadas e velhas, assemelhavam-se a mulambos.

Vivendo dessa forma, Maria se sentira muito alegre, feliz e conseguiu engravidar. A novidade espalhou-se em todo o país e chegou aos ouvidos do rei. O rei sabendo da notícia entrou em um estado de desespero ao saber que ele é que era uma árvore que não dava frutos. Sendo assim, a loucura tomou conta do rei ao saber de sua infertilidade.

Com tudo isso acontecendo, o rei tinha de limpar seu nome, sua dignidade. Então, ele mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como forma de zombaria, desprezo, mas sim pelo fato de Maria pertencer ao povo.

O rei mandou os guardas amarrarem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio. O povo não ficou sabendo disso, somente os guardas.

Infelizmente, o crime foi praticado! Sete dias após o crime, às margens do rio, onde Maria foi morta, por lá começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido antes. Os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora da água. Seu amado jovem ficou desconfiado e resolveu mergulhar no rio, procurando o corpo de Maria. Enfim, ele encontrou o corpo dela e estava perfeito, parecendo que ia voltar à vida.

Os mulambos com que Maria foi jogada ao rio desapareceram. Sua roupa era de rainha, as joias cobriam seu corpo. Velaram seu corpo e fizeram uma cerimônia digna de uma rainha. Por fim, cremaram o corpo dela.

O rei enlouqueceu, o jovem amado nunca mais se casou com ninguém, admirando-a por toda a vida, com a esperança de encontrá-la um dia. No dia em que ele desencarnou, reencontrou Maria, o céu se fez do azul mais límpido e teve início a primavera.

Assim foi Maria, que agora titulada como Maria Mulambo, tornou-se lenda e até os dias atuais é invocada para proteção dos amores impossíveis.

Maria Mulambo mostra-se sempre linda, bela, feminina, carinhosa, delicada, elegante e muito encantadora. Gosta de cigarros, cigarrilhas de ótima qualidade, bebidas suaves (vinhos doces, licores, champanhe rosé) . O brilho, o luxo, o destaque também lhes atrai muito. Usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras.

Sua missão é tratar do lixo espiritual e fazer com que cada um confie mais em si e em sua própria potencialidade!

Legal a história, não é mesmo? Espero que todos tenham gostado!

Beijos,

Márcia Fernandes

*** Antes de fazer qualquer uso de erva, planta, outros recursos para banho ou produto (atenção às informações do rótulo), certifique-se de que não é alérgico a nenhum componente citado. Na dúvida, sempre busque orientação médica. Este produto e/ou procedimento tem fundamento somente espiritual, portanto, não substitui consultas de ordem médica, psicológica e psiquiátrica. Os banhos, rituais e dicas podem ajudar a resolver muitas situações em sua vida, se feitos com fé, porém a transformação de sua vida depende somente de seu poder mental e espiritual.

Fonte de pesquisa: http://povodearuanda.wordpress.com/2006/12/06/maria-mulambo-da-estrada/