Pessoal, eu vi um rapaz no programa do Jô explanando o que havia visto diante da janela de sua casa. Olhe só o que o rapaz dizia:
“Meu Deus, da janela de meu quarto, vejo o verde do mundo, vejo um urubu com seus dois filhos, assim que me parecem, e eles se amam demais, andam os três pra lá e pra cá. Vejo também de minha janela meu vizinho morto que fica ali sentado na porta da casa dele sem querer ir embora. Vejo-o amando os filhos sem poder abraçá-los. Vejo de minha janela três gatos que se amam, se espreguiçam. Vejo de minha janela a empregada do lado lavando a frente de minha casa por pura gentileza. Vejo da janela de minha casa uma menina de dez anos desmaiando e assustando a mãe. Vejo de minha janela o pessoal crendo, o pessoal virando o carro, com pressa. Os pais passeando de carrinho com os bebês e, por esta mesma janela, eu me vejo só sim tremendamente só e feliz como que a minha vida já estivesse contada, sabe gente??? Minha janela é meu mundo … da janela vejo meus filhos partirem, vejo meus filhos chegando … vejo a Quitéria, minha secretária, indo feliz pra casa quase parindo. Esta, então, é minha janela da maturidade, janela da paz, janela da vida”.
Aí, vem a nossa reflexão! Será que estamos sentindo e vendo tudo que ocorre em nossa vida? Realmente, o que percebemos de bom ao nosso redor diante da janela da vida? O que desejamos para nós? Estamos dando o devido valor para a nossa natureza e para tudo que vemos? Estamos em paz conosco mesmo para sentir melhor o universo a nossa volta?
Sei que minha janela deverá ser mais calma para que eu possa ver tudo de belo na natureza com mais serenidade, principalmente, a partir dos sessenta. Vamos tentar juntos ver além dos olhos a nossa janela da vida!
Pense nisso com carinho e vamos dar mais valor à natureza, pois tudo simboliza a essência Divina!
Beijos,
Márcia Fernandes
