Ser flexível nos dias de hoje

ser_flexivelVamos começar o post de hoje entendendo primeiramente o que é ser uma pessoa flexível.

Ser uma pessoa flexível significa fazer boas escolhas em meio a um milhão de opções que chegam as nossas mãos, isso valendo tanto para vida pessoal quanto profissional.

Mas muita gente ainda confunde a flexibilidade de atitudes sendo como “estar disponível para tudo e todos”. Isso não é verdade!

Devemos sim ser flexíveis para fazer boas escolhas em nossa vida, saber o que é ou não bom para nós, significa estarmos disponíveis abertamente para encararmos mudanças, afinal, o que mais temos em nosso dia a dia são os desafios a serem superados.

É muito mais fácil aceitarmos a realidade da vida, dos fatos como realmente são. Aí vem a flexibilidade, isto é, o bom senso, sabedoria interior em ação para que possamos nos adaptar em diferentes situações. Com a rigidez na alma não resolveremos questões, problemas da vida, pelo contrário, tornaremos as situações e convivência com as pessoas cada vez mais difíceis.

É difícil ser flexível?

Muitas pessoas ainda estão no padrão da resistência, são aquelas que opinam e só elas têm razão em determinado assunto. Infelizmente, encontramos pessoas que pensam de uma forma e não mudam as ideias, preferem ter razão do que serem felizes e flexíveis, não chegam a nenhum acordo, é bastante difícil lidar com esses temperamentos.

Em primeiro lugar, devemos ter a consciência de que tudo muda, nada fica estático e para sempre, estamos em meio a uma evolução constante em todos os sentidos da vida. Partindo daí, a flexibilidade existe em tudo, basta nos adaptarmos de forma sábia diante das situações as quais nos são propostas diariamente.

Como se tornar uma pessoa flexível nos dias atuais em meio a tantas transformações?

É preciso acionar a luz existente dentro de cada um de nós, a luz da fé. Sem a fé, sem acreditar em nós mesmos, nada acontecerá. Sabemos que tudo na vida tem limites, mas é por meio da luz interna, da fé que podemos fazer boas escolhas, nos harmonizar diante de tantas divergências e nos conscientizarmos de que tudo é uma mera questão de equilíbrio emocional.

Outro ponto é sentirmos satisfação, prazer por tudo que é bom, positivo e legal para nossa vida. Prender-se a pontos negativos foge da sabedoria de ser flexível.

Muitas vezes em nosso dia a dia nos deparamos com as críticas das pessoas, mas tudo dependerá de como encaramos tais críticas. É necessário analisar cada uma delas e saber diferenciar o que está valendo ou não para nosso crescimento evolutivo.

Por pior que a situação pareça ser, jamais devemos ter medo de expor nossos próprios pensamentos e sentimentos, só assim chegaremos a um acordo mais justo, verdadeiro e real.

A questão de sermos empáticos é também um comportamento sábio para nos tornarmos flexíveis. O “colocar-se sempre no lugar do outro” é sinal de respeito, inteligência, bom senso e flexibilidade. É importante estarmos atentos aos sentimentos e pensamentos dos outros.

Investir em nossas intuições, em nossa voz interna, em nossa autoconfiança é um caminho positivo para fazermos as boas escolhas diante da vida.

Analisar sempre o lado bom das mudanças é também um caminho mais fácil para que possamos lidar com os diferentes problemas existentes em nossa trajetória de vida.

Por fim, ser flexível nos ajuda a compreender melhor como a vida funciona, de uma maneira muito simples, muitas vezes, somos nós mesmos que complicamos determinadas situações. A flexibilidade e o equilíbrio das emoções nos impulsionam buscar novos rumos para nossa vida, de forma mais tranquila, serena e sem dificuldades.

Devemos sim ser flexíveis em nossas ações, assim teremos mais equilíbrio, qualidade de vida emocional, social e espiritual e tudo, com certeza, será conspirado ao nosso favor.

Não pense nos problemas e sim nas soluções. E como já dizia o escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo: A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença”.

Pense com carinho na mensagem e nas dicas de hoje! Desejo a todos muita fé, luz e flexibilidade na alma!

Beijos,

Márcia Fernandes