Muitos livros cabalísticos foram escritos no decorrer da História começando por Abraão, o Patriarca, que há 4000 anos escreveu um livro com o nome de “Sefer Yetzira”, ou seja, “O Livro da Criação”. Na sequência foi o Livro do Zohar no século II a.C. (antes de Cristo). Temos também os escritos de Ari, um renomado cabalista do século XVI. E no século XX, surgem trabalhos do cabalista Yehuda Ashlag.
Saiba que os escritos de Ashlag são os mais compatíveis para nossa geração. Aqui se descrevem as estruturas dos mundos superiores, com suas descendências e sobre tudo que existe em nosso universo.
De acordo com a História, a Cabala surgiu depois de formas anteriores de misticismo judaico, nos séculos XII e XIII, respectivamente, no sul da França e da Espanha, tornando-se reinterpretadas no renascimento místico judeu da Palestina Otomana, século XVI e foi popularizado de Judaísmo Hassídico do século XVIII em diante.
As formas mais antigas de misticismo judaico baseavam-se de doutrinas empíricas sob a influência das filosofias neoplatônica e neopitagórica. Estudiosos modernos identificaram várias irmandades místicas as quais funcionavam na Europa Medieval, a partir do século XII. Algumas eram verdadeiramente esotéricas, mantendo-se em grande parte anônimas e se desenvolveram, especialmente, com base nos textos místicos Sêfer Yetzirá (Livro da Formação) em que se defende a ideia de que o mundo é a emanação de Deus, e Sêfer HaBahir (Livro da Iluminação).
Diante disso, a Cabala transformou-se em objeto de estudo sistemático dos eleitos ou baale há-kabbalah, ou seja, “possuidores ou mestres da Cabala”. Mais tarde, os estudantes da Cabala ficaram conhecidos como maskilim, “iniciados”. Somente a partir do século XIII, a Cabala ramificou-se em extensa literatura em paralelo com o desenvolvimento do Talmude.
Desde o final do século XIX, com o desenvolvimento do estudo da cultura judaica, a Cabala também tem sido estudada como um sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
O interesse do século XX pela Cabala, incluindo os esforços de investigação acadêmica sobre o assunto, tem inspirado os movimentos de renovação judaica e contribuído para o desenvolvimento da espiritualidade contemporânea não-judaica.
Em resumo, a Cabala é considerada como uma filosofia esotérica com a finalidade de conhecer Deus e esse infinito universo. Eis aqui um pouco sobre sua origem. Nos próximos posts, vamos conhecer um pouco mais como tudo funciona!
Beijos,
Márcia Fernandes
Fontes de pesquisa: https://pt.wikipedia.org
