Um pouco sobre a vida emocional do feto

vida_fetoSabemos que o feto desde sua formação apresenta uma vida emocional. É isso mesmo, pessoal! Muitos psicanalistas, psicólogos e profissionais da área têm buscado cada vez mais informações sobre o tema, portanto, trata-se de estudos mais aprofundados sobre o que ocorrem com as emoções desde a geração intrauterina, período pré-natal e no desenvolvimento da criança pós-parto.

Segundo estudos, o feto tem sim uma vida emocional e afetiva interligada diretamente à experiência com a mãe, sendo assim, o feto se sintoniza com os estados emocionais e fica à disposição com tal conexão constantemente.

No passado, tínhamos a ideia de que a vida intrauterina era um lugar tranquilo, silencioso, sem movimentos, isolado e que o feto não tinha interligação nenhuma com o mundo externo, pois vivia em um ambiente totalmente neutro, logo, não se dava tanta importância à vida emocional do feto, já que ele vivia em um ambiente muito protegido e de pleno bem-estar.

Mas atualmente, diante do uso de novas tecnologias, estudos e pesquisas, muito se tem falado sobre as emoções intrauterinas, portanto, é bastante discutido sobre o estresse da mãe, as transformações hormonais e mudanças nos estados emocionais ao longo do período gestacional. Conclui-se que tudo isso poderá atravessar a placenta e atingir diretamente o feto.

Além disso, os batimentos cardíacos da mãe, os ruídos do sistema digestivo, o fluxo sanguíneo que abastece a placenta e o útero são sentidos pelo feto durante a gestação, portanto, o feto reage sim aos estímulos externos de acordo com as alterações emocionais, do sistema nervoso vivido pela mãe. As percepções de medo, angústia, tristeza, estresse, mágoas, ansiedade, perdas afetivas, choques emocionais, separações e muitas outras são sentidas pelo feto. Isso ocorre também com as sensações prazerosas, portanto, o feto sente-se bem ou mal de acordo com as emoções vividas pela mãe durante a gestação.

Diante isso, o feto busca mecanismos de defesa para se livrar de tal sofrimento. Ou ele se torna hiperativo, fazendo movimentos bruscos ou haverá a redução dos movimentos, ou seja, a atividade motora do feto reduzirá gradativamente, ficando à mercê de uma possível depressão e haverá a perda de energia vital intrauterina. Ao nascer, o feto se esquece das sensações e percepções, porém ficará tudo registrado em seu inconsciente.

Gente, o assunto é sério para todas as mamães! É preciso que todas as futuras mães saibam dessa informação tão importante, por isso, a importância de se ler este blog, aqui em nosso cantinho e se aprofundar no assunto com mais informações, mais leituras e até mesmo um diálogo aberto, à busca de mais orientações junto ao médico.

Em resumo, o feto capta sensações, percepções, sentimentos, pensamentos tanto positivos quanto negativos durante a vida intrauterina e posterior ao parto e isso, certamente, terá um peso na formação do futuro ser, em sua personalidade e até mesmo em suas futuras patologias, ou seja, futuros diagnósticos de doenças. Pensem nisso com carinho da alma!

Fica esta maravilhosa sabedoria de hoje para você! Desejo a todos paz no coração e reflexão para a alma!

Beijos,

Márcia Fernandes